terça-feira, 21 de julho de 2020

VIRGÍNIA MOURA

Virgínia Moura nasceu, em São Martinho do Conde - Guimarães, no dia 19 de Julho de 1915. Filha de uma Professora Primária e de um Oficial do Exército, conheceu, desde cedo, o estigma pelos seus pais não serem casados. Foi a primeira mulher a licenciar-se em Engenharia Civil, na Universidade do Porto, depois de ter frequentado o curso de Matemática e a Faculdade de Letras. Aderiu ao Partido Comunista Português, aos 18 anos. Foi uma lutadora antifascista e uma defensora dos direitos das mulheres.

quarta-feira, 15 de julho de 2020

URSS

As várias frentes da ofensiva que destruiu a URSS e o socialismo
Por Margarida Tengarrinha

Reflexões de uma militante comunista, com base no estudo dos documentos postos à disposição de todos no site «Para a História do Socialismo».

Primeiro, começo por explicar as minhas razões: militante do Partido Comunista Português desde 1952, sempre acreditei que a luta pelo derrubamento da ditadura fascista seria uma primeira etapa para o culminar da nossa batalha pela revolução socialista em que as classes oprimidas tomariam o poder, guiadas pelo Partido Comunista.

POESIA

AS AMORAS
O meu país sabe a amoras bravas no verão.
Ninguém ignora que não é grande,
nem inteligente, nem elegante o meu país,
mas tem esta voz doce

POESIA

SONETO DO TRABALHO
Das prensas dos martelos das bigornas
das foices dos arados das charruas
das alfaias dos cascos das dornas
é que nasce a canção que anda nas ruas.

quinta-feira, 9 de julho de 2020

THOMAS SANKARA

O grande e íntegro Thomas Sankara
"Qual seria um exemplo de bom líder africano?
Se eu tivesse que escolher um ditador para meus país, com certeza seria esse homem!
Thomas Sankara, ex-presidente do Burkina Faso. ( Aposto que vocês não conheciam esse país! Ele faz fronteira com a costa do marfim e fica perto da Nigéria :D).

A VIDA SOVIÉTICA

A vida soviética - https://bit.ly/3gEyiEF
Sempre me perguntei por que entre as pessoas da minha idade, e 50 anos depois, há aqueles com espuma na boca provando o quão terrível a vida na URSS. Na URSS, aconteceu minha infância, infância e juventude. Eu não cresci na Rússia, que de acordo com diferentes patriotas nacionais, eles foram quebrados pelas suas repúblicas abençoadas. Eu cresci em Almaty, a capital do Cazaquistão. Fui criado pela minha mãe e vivemos muito humildes com o seu pequeno salário. Fui ao jardim de infância onde fui alimentado de acordo com as normas aceites para toda a URSS.

quarta-feira, 8 de julho de 2020

THOMAS SANKARA

A dívida não pode ser reembolsada em primeiro lugar porque se nós não pagarmos, nossos financiadores não morrerão, somos seguros. Em vez disso, se pagarmos, nós morremos, temos a certeza. Aqueles que nos levaram ao endividamento jogaram como no casino. Enquanto eles ganhavam, não havia nenhum problema; agora que perdem o jogo exigem o reembolso.

OS COMUNISTAS

Os comunistas
Pablo Neruda

Passaram-se alguns anos desde que ingressei no Partido
Estou contente
Os comunistas formam uma boa família
Têm a pele curtida e o coração moderado

terça-feira, 7 de julho de 2020

PCP CARLOS PAREDES E O PREC

Por Hélder Menor
Esta, contou-me uma amiga e camarada com muitos mais anos de experiência de luta que eu.
A minha amiga e camarada trabalhou mais de quarenta anos na industria seguradora e teve em todas as barricadas da luta politica e sindical desde o final dos anos sessenta até por volta de 2010 quando se reformou.

PODER LOCAL

HOSPITAL DOS COVÕES - INTERVENÇÃO DA CDU NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL (29 de Junho de 2020) - Por Manuel Rocha

Este é mais um momento em que a nossa democracia está à prova. O Hospital dos Covões é, hoje, um símbolo da vontade democrática de sobrevivência de um centro hospitalar que foi marcado para morrer.

JOSÉ MÁRIO BRANCO

«Boa noite.
Este filme foi feito com o meu acordo e a minha colaboração, ao longo de muitos anos de trabalho e sem quaisquer apoios oficiais. Muito agradeço aos seus autores, Nelson Guerreiro e Pedro Fidalgo.

Só não estou hoje aqui porque decidi não participar nos festejos dos 40 anos do 25 de Abril. Festejar o quê? Foi isto que quisemos? Como é que aqui chegámos? Acaso estamos vivos? Deixámos que esta geração de gestores iníquos, filhos de Cavaco e netos de Salazar, alinhassem as nossas almas no seu dormitório. Deixámos que os homens pequenos, agora, sejam demais, e se tenham tornado fatais. E, de novo, o trono é de um charlatão.