«(...) Gracias por ser de verdad,
gracias por hacernos hombres,
gracias por cuidar los nombres
que tiene la libertad…
Gracias por tu dignidad,
gracias por tu rifle fiel,
por tu pluma y tu papel,
por tu ingle de varón.
Gracias por tu corazón.
¡ Gracias por todo, (...)!»
Poema completo.
Carilda Oliver Labra, poetisa cubana
segunda-feira, 25 de março de 2013
CANÇÕES EM INGLÊS
... mas desta vez, não.
Seu Jorge - Life on Mars
The Life Aquatic Studio Sessions: «The Life Aquatic Studio Sessions é o terceiro álbum de estúdio da carreira solo do músico brasileiro Seu Jorge, lançado em 22 de novembro de 2005 pela gravadora Hollywood Records.[1] É uma colectânea de canções de David Bowie (mais um original, "Team Zissou") que Jorge gravou em português para a trilha sonora do filme The Life Aquatic with Steve Zissou.
Cinco das covers foram incluídas na trilha sonora original do filme mas foram novamente gravadas para o álbum. As traduções para português não são exactas, Seu Jorge mantém as melodias e o estilo, mas altera as letras amiúde.
O próprio Bowie apreciou o álbum e escreveu o seguinte sobre as versões: "Se Seu Jorge não tivesse gravado minhas canções acusticamente em português, eu nunca teria ouvido esse novo grau de beleza que ele conseguiu adicionar à elas."[2]»Wikipedia.
Vídeo.
Seu Jorge - Life on Mars
The Life Aquatic Studio Sessions: «The Life Aquatic Studio Sessions é o terceiro álbum de estúdio da carreira solo do músico brasileiro Seu Jorge, lançado em 22 de novembro de 2005 pela gravadora Hollywood Records.[1] É uma colectânea de canções de David Bowie (mais um original, "Team Zissou") que Jorge gravou em português para a trilha sonora do filme The Life Aquatic with Steve Zissou.
Cinco das covers foram incluídas na trilha sonora original do filme mas foram novamente gravadas para o álbum. As traduções para português não são exactas, Seu Jorge mantém as melodias e o estilo, mas altera as letras amiúde.
O próprio Bowie apreciou o álbum e escreveu o seguinte sobre as versões: "Se Seu Jorge não tivesse gravado minhas canções acusticamente em português, eu nunca teria ouvido esse novo grau de beleza que ele conseguiu adicionar à elas."[2]»Wikipedia.
Vídeo.
quarta-feira, 20 de março de 2013
segunda-feira, 18 de março de 2013
INQUIETAÇÃO
Alguém me disse: «José Mário Branco é conhecido sobretudo como cantautor de canção de protesto e representa a geração que se notabilizou nesse tipo de canções, nomeadamente antes do 25 de abril. Embora nessa linha Zé Mário cante habitualmente a inquietação social, escolhi para esta playlist uma sua música mais intimista, que trata antes da inquietação, que dentro de nós, é o impulso para as nossas realizações e que é muito bem sintetizado nos versos finais do poema, "Há sempre qualquer coisa que eu tenho que fazer /Qualquer coisa que eu devia resolver/Porquê, não sei/Mas sei/Que essa coisa é que é linda" ... Inquietação» Apresentada desta maneira, ainda gosto mais desta canção. Vídeo.
domingo, 17 de março de 2013
segunda-feira, 11 de março de 2013
QUE HÁ-DE SER DE NÓS?
Poesia portuguesa:
(...) «Já cantámos tantos presságios
pondo o fogo e a chuva na voz
já fizemos tanto e tão pouco
que há-de ser de nós?
...
Que há-de ser da longa batalha
que nos fez partir à aventura?
que será, que foi
quanto é, quanto dura?
Que há-de ser, só nós o sabemos
pondo o fogo e a chuva na voz
repartindo ao vento pedaços
que hão-de ser de nós» (...)
pondo o fogo e a chuva na voz
já fizemos tanto e tão pouco
que há-de ser de nós?
...
Que há-de ser da longa batalha
que nos fez partir à aventura?
que será, que foi
quanto é, quanto dura?
Que há-de ser, só nós o sabemos
pondo o fogo e a chuva na voz
repartindo ao vento pedaços
que hão-de ser de nós» (...)
Sérgio Godinho
SEGUNDO ANDAR DIREITO
Uma estória, uma canção de amor, poesia portuguesa:
«Ele vinte anos, e ela dezoito
e há cinco dias sem trocarem palavra
lembrando as zangas que um só beijo curava
e esta história começa no instante... em que o homem empurra a porta pesada
e entra no quarto onde a mulher está deitada
a dormir de um sono ligeiro
E no quarto, às cegas,
o escuro abraça-o como que a um companheiro
que se conhece pelo tocar e pelo cheiro
e é o ruído que o chão faz que lhe traz
o gosto ao quarto depois de uma ruptura
faz-lhe sentir que entre os dois algo ainda dura
dos dias em que um beijo bastava» (...)
«Ele vinte anos, e ela dezoito
e há cinco dias sem trocarem palavra
lembrando as zangas que um só beijo curava
e esta história começa no instante... em que o homem empurra a porta pesada
e entra no quarto onde a mulher está deitada
a dormir de um sono ligeiro
E no quarto, às cegas,
o escuro abraça-o como que a um companheiro
que se conhece pelo tocar e pelo cheiro
e é o ruído que o chão faz que lhe traz
o gosto ao quarto depois de uma ruptura
faz-lhe sentir que entre os dois algo ainda dura
dos dias em que um beijo bastava» (...)
Sérgio Godinho.
HUGO CHÁVEZ (1954 - 2013)
«¿Quieren saber quién era Hugo Chávez? Miren quienes lloran su muerte y quienes la festejan» Fidel Castro.
HUGO CHÁVEZ (1954 - 2013)
«Morreu Hugo Chávez. Enquanto alguns milhões de venezuelanos choram a perda de alguém que lhes mudou a vida para melhor, outros, dentro e fora da Venezuela, esfregam as mãos de contentes. É sempre assim quando desaparece uma figura desta dimensão e, sobretudo, desta controversa importância.
Pela minha parte, junto-me àqueles que lamentam a perda. No balanço pessoal que faço das qualidades, carisma, boas intenções, trabalho realizado, combates travados (e contra quem), das muitas contradições e uma mão cheia de características com que - mais do que uma vez o disse - não simpatizava... o balanço é francamente positivo! O que de muito bem Chávez fez no seu país e ao seu povo mais merecedor e necessitado, tem toda a minha simpatia e apreço, ao passo que quase tudo o que de “mal” fez contra as oligarquias nacionais e o imperialismo do vizinho do norte, não me faz correr uma lágrima, muito pelo contrário.
Nas nossas televisões, até agora, ninguém conseguiu mais do que aproveitar o momento de luto para tentar enlamear a memória do polémico estadista, ainda que recorram a insinuações e meias palavras que não escondem o ódio vesgo que os patrões lhes ordenam que agrafem nas caras e nos comentários.
Nos corredores da CIA e de Washington a festa deve ser rija! Viram-se finalmente livres de um adversário de peso, um adversário que não lhes mostrou medo... sem terem necessidade de o assassinar, como não poucas vezes devem ter planeado.
Entre a corrupta e vendida oligarquia venezuelana a festa deve estar delirante, tal a espectativa da vingança das suas repetidas derrotas, vingança que devem estar a saborear por antecipação.
Espero que o povo venezuelano, depois de chorar o seu líder agora falecido, saiba separar a obra do homem, unir-se à volta do seu sonho colectivo e encontrar no seu seio aqueles que sejam capazes de continuar a levar por diante, a consolidar e a melhorar, o projecto de autodeterminação, dignidade e justiça social que a Revolução Bolivariana foi capaz de trazer à Venezuela.» Por, Samuel Quedas, Cantigueiro, a 5 de março de 2013.
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