quarta-feira, 11 de maio de 2022

CONFLITO RÚSSIA - UCRÂNIA

Por António Abreu

Em 2014 o golpe de estado de Maidan e a perseguição aos ucranianos de origem russa levou a que a Crimeia, Lugansk e Donetsk referendassem, nesse ano, com larguíssima maioria, a sua independência e pedido de adesão à Federação da Rússia.

A federação aceitou a integração da Crimeia, pedindo à população dos outros dois territórios que se mantivessem como integrantes da Ucrânia. As duas regiões passaram a ser alvo do fogo que, desde então, ceifou as vidas a cerca de 14 mil vítimas. Nos governos ucranianos, o peso de nazi-fascistas manteve-se até agora, depois de terem sido os principais operacionais do pogrom contra os russos no país.

Na sequência disto, realizou-se, em 2015, uma reunião em Minsk, capital da Bielorrússia, de onde saíram os Acordos de Minsk, que previam uma trégua, a troca de prisioneiros, a distribuição de ajuda humanitária e a retirada de armas pesadas, a adoção de negociações entre Kiev e as duas regiões que haviam proclamado a independência, e que descentralizaria temporariamente o poder em Lugansk e Donetsk, a realização de eleições locais, e um diálogo inclusivo a nível nacional. 

Estes acordos foram assinados pela diplomata suíça e representante da OSCE, Heidi Tagliavini, pelo ex-presidente da Ucrânia e representante da Ucrânia, Leonid Kuchma, pelo embaixador russo na Ucrânia e representante da Rússia, Mikhail Zurabov e pelos líderes das Repúblicas Populares de Donetsk e de Lugansk, respectivamente, Alexander Zakharchenko e Igor Plotnitsky

Apesar de se ter realizado a troca de prisioneiros e de ter havido uma redução temporária do conflito, as restantes medidas foram inviabilizadas pela Ucrânia, com os governos dos países europeus que subscreveram esses Acordos a não mexerem um dedo para ele ser aplicado.

É uma vergonha invocarem que esses acordos estariam em vigor e teriam sido violados pela Federação Russa quando esta ordenou a invasão militar de 24 de fevereiro passado, numa missão que contivesse a agressão de Kiev aos cidadãos do Donbass, entre outros objetivos (desnazificação, desmilitarização da Ucrânia).

segunda-feira, 9 de maio de 2022

RFA RDA ÁUSTRIA

República Federal da Alemanha, República Democrática da Alemanha, Áustria, NATO e Pacto de Varsóvia 

Um pouco de História no Dia da Vitória.

O que vou lendo, escrito até por pessoas que creio instruídas, no seu afã de reescrever a História, faz-me recordar as palavras de uma vienense face ao monumento, cujas imagens reproduzo.

Num passeio, há alguns anos, por Viena a tal vienense, senhora conservadora mas culta e sem intentos de reescrever a História, disse-me face ao monumento de homenagem ao soldado soviético, algo do género: está ali, não nos incomoda nada, foi o único soldado estrangeiro que cá ficou, a seguir à guerra, e devemos-lhe, aos soviéticos, ter ficado com o país unificado e neutral ou seja sem soldados estrangeiros dentro das nossas fronteiras.

VASCO GONÇALVES

DIZEM ALGUNS…

Dizem

alguns que tu

foste uma lenda arrancada

das páginas da história. Que a tua

palavra ardia

sábado, 7 de maio de 2022

RENDIÇÃO

Por Bruno C Simão

A rendição e a tentativa de segundo folego da Alemanha Nazi.

#DiadaVitória #VictoryDay #9Maio1945

Adolf Hitler suicidara-se no dia 30 de abril de 1945. Antes de por termo à vida, designara Karl Dönitz, indefectível nazi, para o suceder. Dönitz nomeou Alfred Jodl, chefe para negociar a rendição às forças dos aliados ocidentais com o general Dwight D. Eisenhower

Dönitz tinha esperança que a rendição permitisse convencer os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e a França que a Alemanha continuasse a guerra na frente leste. O que não teve acolhimento. 

No dia 7 de maio de 1945, Jodl assinou o “Ato de Rendição Militar” incondicional e um cessar-fogo que entraria em vigor às 23h01, já dia 8 de maio no fuso horário da Europa Central.

Stalin entendeu não ser suficiente este acto de rendição em Reims , exigindo uma rendição ao oficial mais graduado do Exército Soviético em Berlim, capital do Reich.

A discussão dos termos e a preparação do ato resultaram na assinatura já dia 9 de Maio.