sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

JOSÉ DIAS COELHO

 «De todas as sementes confiadas à terra, é o sangue derramado pelos mártires que faz nascer as mais copiosas searas.» Foi esta a legenda da última gravura de José Dias Coelho para o Avante! clandestino, relativa ao assassinato de Cândido Martins (Capilé) em Novembro de 1961, numa manifestação em Almada. Poucos dias depois, a 19 de Dezembro, foi o próprio José Dias Coelho a tombar aos 38 anos, varado pelas balas da PIDE. O crime foi perpetrado em Alcântara, na antiga Rua dos Lusíadas, actual Rua José Dias Coelho.

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