O mito Hitler se reafirma, ano após ano, graças à brutalidade com que o mesmo representou sua própria história. Aqueles que o consideram apenas como louco ou maníaco só fazem aumentar o grau de fascinação que o mesmo continua a exercer. Como um homem louco seria capaz de arrastar uma nação inteira para o turbilhão irrefreável do caos? Loucos são aqueles que se apegam a crença de que o mal se reveste apenas com o manto da insanidade. Na maioria dos casos e na mente racional e pratica que o mal encontra espaço para seus feitos e evidência sua completa e assustadora banalidade.
Hitler é tão complexo e denso que nosso léxico ainda não dispõe de um termo que lhe seja aplicável. “Louco” ainda e o termo mais recorrente quando sua imagem é invocada. No entanto defini-lo como um simples lunático ou demente é não apenas uma representação simplista de uma realidade assustadora como também reduz a importância que o momento histórico, representado pelos doze anos do regime nazista, teve na historia da Europa e do mundo. Os assassinatos cometidos por ordens suas não foram uma chacina generalizada, mas um evento calculado e planejado de forma tão assustadora que seus resultados ainda permanecem como um exemplo da origem primitiva e animalesca dos seres humanos. Essa imagem de um ditador insano ainda é predominante entre a população, assim como também se tornou costumeiro utilizá-lo como representação inequívoca do mal.
O SUICÍDIO DE ADOLF HITLER 1945
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