quinta-feira, 28 de abril de 2022

RÚSSIA - UCRÂNIA

 Carlos Fino

PÚTIN AMEAÇA DE NOVO "REAGIR DE IMEDIATO"

SE HOUVER AMEAÇA EXTERNA DE DIMENSÃO ESTRATÉGICA

Moscovo, 27 de abril - RIA Novosti.

Se alguém quiser intervir na situação na Ucrânia de fora e criar uma ameaça estratégica inaceitável, os ataques serão "rápidos como um raio", disse o presidente russo, Vladimir Putin, em uma reunião do Conselho de Legisladores.

“Todas as decisões sobre esta questão já foram tomadas”, acentuou.

Pútin salientou que o país possui todas as ferramentas para isso, idênticas às quais ninguém mais por ora se pode gabar de ter. 

"Mas não vamos gabar-nos. Vamos usá-las se necessário. 

E quero que todos saibam disso", disse o presidente.

Além disso, o líder russo assegurou que todas as tarefas da operação especial na Ucrânia serão cumpridas incondicionalmente para garantir a paz e a segurança ao povo da Rússia e do Donbass numa perspectiva histórica.

Segundo ele, soldados e oficiais russos evitaram "um perigo real que já pairava sobre nossa pátria" e impediram um conflito em grande escala que "teria se desdobrado em nosso território, mas de acordo com cenários externos".

Putin observou que os países hostis apostaram na russofobia

e nos neonazis para criar um sentimento anti-Rússia num estado vizinho. Ao mesmo tempo, o Ocidente transformou o povo ucraniano em material descartável, mas grande parte da população já começa a dar-se conta disso.

A reação de Moscovo a essas ações - disse - foi a mais correta e oportuna, como o confirmou  o curso dos acontecimentos, incluindo as declaradas ambições de Kiev de possuir armas nucleares, a descoberta de laboratórios biológicos ocidentais na Ucrânia e o fornecimento de armas, acrescentou Pútin.

Estamos a assistir agora à sua segunda morte. Ressuscitará, decerto, mas esperemos que não seja tarde de mais.

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