quinta-feira, 24 de novembro de 2022

FIDEL CASTRO

13 de agosto de 1926 - 25 de novembro de 2016

Nasci negra e sem fortuna
Sem descendência e sem linhagem
Nasci no tempo em que, em Cuba, se invisibilizava o negro
E tinha mais valor uma galinha ou um cão
E qual era o meu futuro naqueles velhos tempos?
Só haviam três opções
Dona de casa
Mãe
Ou ser submissa criada de senhores "ricalhões"

Que à gente de cor quase nem emprego lhes davam
Mas em 59, justo no mês de janeiro
A chegada de Fidel nos encheu de luz e sonhos
Quando o comandante disse:
Vocês também são povo
E igual aos demais quero ver-vos nos centros
Nas universidades em todos os politécnicos
E em coletivos operários dando o seu melhor esforço

Neste momento triste que perdemos o seu corpo
Venho para agradecer-te Comandante dos Sonhos
Por pensar nesta raça, dando um espaço inteiro
E por legar na tua obra
A EMANCIPAÇÃO do negro

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