quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

LONGA SE TORNA A ESPERA

«E quando eu descobrir o segredo
Da neblina cinzenta
Que torna a água barrenta
E sem perdão me esmaga o peito

E quando se levanta de repente
A névoa que cobre o rio
Que gela tudo de frio
E escurece a corrente

Longa se torna a espera
Na noite quieta de frio
Lenta vem a galera
Na névoa que cobre o rio
E quando...

E quando eu apanhar finalmente
O barco para a outra margem
Outra que finde a viagem
Onde se espere por mim

Terei, terei mais uma vez a força
Para enfrentar tudo de novo
Como a galinha e o ovo
Num repetir de desgraças

Longa se torna a espera
Na noite quieta de frio
Lenta vem a galera
Na névoa que cobre o rio
E quando...»
Xutos & Pontapés

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