Venezuela - El paro petrolero 2003
A classe operária - o proletariado industrial - é a vanguarda revolucionária sim. A classe operária é a principal classe revolucionária a nível mundial nos dias de hoje sim. Marx estava certo, Lenine estava certo e a Internacional Comunista estava certa - estavam e estão certos em questões centrais como esta.
Entre 2002 e 2003 a chamada "oposição" da direita Venezuela fez o maior ataque ao governo de Hugo Chávez com o objectivo de vergar o povo pobre e trabalhador da Venezuela levando-o à completa ruína. Tratou-se de um lockout patronal indefinido da empresa estatal de petróleo venezuelana PDVSA, aquilo que aristocracia operária dos sindicatos amarelos e a pequena-burguesia intelectual dos quadros técnicos dessa empresa chamou de greve geral sendo comandada pela associações patronais da Venezuela. A luta de classes chegou a um fortíssimo auge na Venezuela entre 2002 e 2003 quando a PDVSA de facto se partiu a meio: de um lado os aristocratas operários, sindicalistas, amarelos, administradores, gestores, gerentes, quadros superiores, intelectuais e quadros técnicos e do outro os pobres e explorados, operários e um reduzido número de intelectuais honestos e técnicos informáticos a favor do povo. A classe operária salvou Chávez, a classe operária salvou o povo explorado e pobre da Venezuela mas acima de tudo a classe operária deu uma lição a Chavez que infelizmente este não aprendeu: a classe operária pode gerir, colocar a funcionar e desenvolver pelas suas próprias mãos a gigantesca PDVSA (que rende mais de metade dos impostos do Estado venezuelano e mais de 90% das exportações do país). Esta é a lição do marxismo-leninismo, esta é a razão porque só os comunistas podem chegar aos socialismo, porque Chávez não era comunista e portanto Chávez não entendeu o poder da classe operária. A classe operária é a classe mais capaz de liderar as massas pobres em direcção ao derrube do capitalismo e da revolução socialista, a classe operária é a vanguarda revolucionária mundial dos explorados.
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