segunda-feira, 10 de março de 2014

POESIA

«Tudo o que faço ou medito  
Fica sempre pela metade,   
Querendo, quero o infinito.   
Fazendo, nada é verdade.

Que nojo de mim me fica  
Ao olhar para o que faço!   
Minha alma é lúcida e rica,  
E eu sou um mar de sargaço

Um mar onde bóiam lentos  
Fragmentos de um mar de além...  
Vontades ou pensamentos?   
Não o sei e sei-o bem.»

Fonte: Apontamentos de Lima Reis
No Agrupamento de Escolas de Arcos de Valdevez

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