LENINE
«A liberdade é uma fraude que se opõe à emancipação do Trabalho sobre a opressão do capital.
A “liberdade” é, objectivamente, o maior chavão e o mais conseguido do jargão capitalista.
Aparentemente leva pessoas sensíveis e amorosas aos maiores seguidismos em nome de uma quimera jamais alcançada numa sociedade demente, que é aquela saída (vista e revista) do seio brutal do neo-liberalismo capitalista. São ingénuas todas as afirmações grandiloquentes sobre o tema. Que liberdade é que um jovem casal de trabalhadores portugueses desempregados terá na contemplação fascinada das lojas de “marca” (designação atrasada mental) se nada, absolutamente nada, puder comprar? Que liberdade terá um velho reformado pobre quando deixa de comprar medicamentos que lhe atrasem a morte? Que liberdade têm os mais de 2 milhões de pobres de Portugal que procuram, ansiosos, a ajuda das Misericórdias da sua opção ideológica pela caridade? A “liberdade” é uma bandeira insignificante da propaganda do império que, infelizmente, colhe incautos mesmo no campo político que lhe deveria detectar o embuste, a demagogia…a calúnia. A LIBERDADE, essa utopia, está inerente, repito-o, à concretização objectiva dos factores determinantes da libertação da exploração do homem pelo homem. Conceito primeiro a atingir pela Humanidade!»
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