«Retrato de Luis de Camões
Não do mar meu Luis mas dessa mágoa
Marchetada de tudo apartada de quem
não mais trouxer os olhos rasos de água
por esta terra de ninguém.
Não do mar meu Luis mas da raiz
da nossa amarga pátria portuguesa
chulando o mal de bernardim
até á ultima grandeza.
Não do mar meu Luis mas da galega
couve de pranto aberta pranto raro
pranto tão canto que a cantar te quero
neste deserto de quem fala claro.
Ary dos Santos»
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