quinta-feira, 20 de maio de 2021

JUDEÍSMO

O MANJADO HÁBITO DE INVENTAR TRADIÇÕES 

Cristóvão Feill

"Sobre a obra "A Invenção do Povo Judeu": o livro de Shlomo Sand é bastante esclarecedor sobre a condição judaica. Sand apanha a consigna de Eric Hobsbawm (um judeu nascido no Egito) segundo a qual as elites nacionais (de quase todos os países modernos) forjam tradições, inventam passados tão sofridos quanto gloriosos. Inclusive nos jovens países das Américas.

 Thomas Jefferson reivindicava as origens dos USA nas raízes britânicas mais recônditas (Sand aponta isso no livro). Tudo ficção. Tudo falso. Tudo imaginário. Narrativas fantasiosas.  

Nós, do Rio Grande do Sul, conhecemos bem esses truques da tradição. Transformaram uma revolta de consequências funestas e de marcada vilania em "façanhas gloriosas e exemplo a toda a Terra". 

Com Israel aconteceu algo semelhante, claro, com raízes bem mais profundas, que alcançam mais de 5 mil anos, chegando a Moisés, um egípcio, filho bastardo de um nobre local, pertencente a uma dinastia materialista e ateia. 

Dois outros judeus também já contribuíram para desmontar a farsa. Marx e Freud foram críticos ácidos desta montagem ideológica com fins de consolidação de poder e dominação. Marx com "A Questão Judaica". Freud com "Moisés e o Monoteísmo". Observem bem: os quatro citados - Sand, Hobsbawm, Marx e Freud - são ou foram crentes do Islã? Foram militantes do Hamas? Nada. São judeus conscientes, adversários da mistificação e da falsidade das tradições inventadas - que comumente serve de instrumento para as direitas e as suas odiosas e parasitárias plutocracias."

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