segunda-feira, 6 de abril de 2015

EURO E GRÉCIA

«Dados Se a Grécia sair do euro, é isto que tem de saber

Abandonar a Zona Euro é um dos cenários que os economistas mantêm em aberto, mas que impacto teria a saída para a Europa?
08:16 - 06 de Abril de 2015 | Por Notícias Ao Minuto

A saída da Grécia da Zona Euro é algo que os economistas não colocam de parte. Mas como é que a Grécia pode abandonar a Zona Euro? O Jornal de Negócios revela, esta segunda-feira, os três cenários que poderiam dar azo a uma saída.

O primeiro coloca a responsabilidade na própria Grécia, que poderá sair pelo próprio pé. Aqui, a decisão seria do governo grego e uma das consequências seria a introdução de uma segunda moeda paralela ao euro. É um cenário improvável, mas possível.

A segunda possibilidade de saída é impulsionada pelo fim do financiamento ao país. Mais concretamente, explica o jornal, a Grécia poderá abandonar a Zona Euro caso os bancos nacionais deixem de ter acesso a fundos do BCE, o que também os deixaria sem acesso aos mercados e sob a necessidade de reestruturar a dívida.

Um terceiro cenário de saída resultaria de uma corrida aos bancos, algo que levaria ao fecho das instituições financeiras e ao controlo de capitais, situações que “de facto” levariam a Grécia a sair da Zona Euro.

A possibilidade da Grécia dizer adeus ao Euro não é uma questão que diga apenas respeito aos gregos. Qualquer um dos cenários acima terá impacto na Europa e os efeitos podem ser mais nocivos do que os esperados. Embora não seja possível ter uma noção precisa do que poderá acontecer, o Jornal de Negócios enumera as nove principais consequências (boas e más) para os gregos no caso do país sair da Zona Euro.

1. Controlo de capitais para estabilizar a economia nacional e o sistema financeiro grego;

2. Introdução de uma nova moeda que circulará em simultâneo com o Euro e que poderia ser usada para pagamentos dentro do país;

3. Salários e preços pensados em ‘euros’,  situação que levaria a um atraso no ajustamento competitivo;

4. Ganhos de competitividade no médio e longo prazo;

5. Reestruturação de dívidas públicas e privadas que tenham dificuldade em aceder aos mercados a curto prazo;

6. Perdas para os credores oficiais e impactos imprevisíveis para o governo grego (dependendo, aqui, do cenário da saída);

7. Choques negativos a nível económico, financeiro e orçamental no curto prazo;

8. Crescimento da inflação importada e inflação interna, com o Banco Central no papel de financiador do Estado grego;

9. Existência de uma incerteza legal quanto aos contratos políticos e financeiros selados entre a Grécia e a Zona Euro.»

Fonte: Notícias ao Minuto

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