«Aves do meu Jardim
As aves que visitam diariamente os nosso jardins, mesmo no centro das grandes cidades, encontram neles um habitat adequado onde podem satisfazer as suas necessidades de alimento, abrigo, locais de nidificação e espaço, e onde estão a salvo da maioria dos predadores. Há algumas medidas que pode implementar para tornar os jardins, quintais e varandas em espaços mais atrativos para as aves e outros animais:
Evite aplicar pesticidas e herbicidas;
1. Disponibilize alimento, especialmente se o inverno for muito rigoroso;
2. Disponibilize água em bebedouros ou em taças, onde as aves possam beber e banhar-se em dias quentes;
3. Nunca remova ou danifique os ninhos de andorinha. Se não o desejar, procure antes dissuadi-las de nidificar nos mesmos locais antes da sua chegada, colocando tiras de plástico ou cordéis em todo o comprimento do beiral;
4. Crie cavidades no seu telhado onde as aves, como os andorinhões e os pardais, possam entrar e nidificar;
5. Coloque caixas-ninho em locais pouco expostos, selecionando preferencialmente modelos mais simples e fabricados com materiais naturais, como a madeira e a cortiça. Poderá encontrar alguns modelos na loja da SPEA;
6. Evite podar as árvores, sebes e arbustos durante a primavera;
7. Aumente a diversidade da vegetação plantando diferentes plantas aromáticas, plantas de floração intensa ou que produzam frutos ou sementes, árvores de fruto e arbustos, evitando sempre espécies potencialmente invasoras como o Incenseiro (Pittosporum undulatum);
8. Aumente a diversidade da estrutura do seu jardim, mantendo faixas de vegetação espontânea ou não cortadas em relvados e alternando zonas de vegetação densa com clareiras.
Nota: Os alimentadores, bebedouros e as caixas-ninho devem ser colocados em locais fora do alcance de predadores – principalmente gatos.
Lista de espécies observadas com regularidade nos nossos jardins:
Alvéola-branca – Motacilla alba
Andorinha-dos-beirais – Delichon urbica
Andorinha-das-chaminés – Hirundo rustica
Andorinhão pálido – Apus pallidus
Andorinhão preto – Apus apus
Carriça – Troglodytes troglodytes
Milheirinha – Serinus serinus
Chapim-azul – Parus caeruleus
Chapim-carvoeiro – Parus ater
Chapim-real – Parus major
Estrelinha-real – Regulus ignicapilla
Estorninho preto – Sturnus unicolor
Felosinha – Phylloscopus collybita
Gaio – Garrulus glandarius
Melro-preto – Turdus merula
Pardal-comum – Passer domesticus
Pica-pau-malhado – Dendrocopos major
Pintassilgo – Carduelis carduelis
Pisco-de-peito-ruivo – Erithacus rubecula
Rabirruivo – Phoenicurus ochruros
Rola-turca – Streptopelia decaocto
Tentilhão – Fringilla coelebs
Toutinegra-de-barrete – Sylvia atricapilla
Trepadeira comum – Certhia brachydactyla
Verdilhão – Carduelis chloris
Espécies exóticas:
Mainato – Acridotheres cristatellus
Piriquito-rabijunco – Psittacula krameri
Aves noturnas:
Coruja-do-mato – Strix aluco
Coruja-das-torres – Tyto alba
Mocho-galego – Athene noctua
Texto: © Filipa Machado e SPEA»
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