«A estética da guerra é algo que o regime capitalista sustenta de forma perene.
A partir desta ideia, desenvolvida tanto na ficção, quanto em confrontos reais editados pela mídia corporativa, é possível manter, através da violência bélica, confrontos como os que vemos hoje e que atravessaram como uma alvejada de fuzil o século XX.
A revolução social é antes de mais nada uma revolução interna, pessoal, que se constrói, como na sociedade burguesa, por vontade própria.
É removendo a alienação que há nessas relações, não intermediando o contato humano sempre por valores monetários, não impondo a propriedade sobre toda e qualquer coisa que consegue-se pensar uma sociedade sem a interferência de conflitos entre pessoas, mostrando-as que não há diferença entre povo x ou y quando seu respectivo Estado decide lhe sufocar, como máquina de esmagamento de classes que é, quando precisam sugar ainda mais do suor d@s trabalhador@s.
Por isso, superar conflitos armados é, como nos tempos de Marx, uma questão de reconhecer que o povo do país inimigo não é seu inimigo, e que os reais antagonismos são com aqueles que detém a propriedade da gestão da máquina política e da máquina econômica de cada Estado.
Viva o internacionalismo!»
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