Por Guilherme Antunes
Hoje são inumeráveis e irrecusáveis as provas da traição do menchevique Trotsky no seio do Partido bolchevique.
Os chamados “comunistas de esquerda” e todas as ramificações contra-revolucionárias tiveram como cérebro do ataque malvado e consecutivo à Revolução de Outubro, o seu comissário ideológico, Nikolai Bukharin.
Contra todas as directrizes de Lenine, Trotsky dinamitou o Tratado Brest-Litovsk, provocando a continuação da guerra, que teve como resultado trágico a anexação da Letónia e da Estónia e a separação da Ucrânia, transformando-a num vassalo alemão.
Na sequência esquizofrénica anti-socialista dos dois agentes já citados, um tal Grigori Tokaev, fugiu para Inglaterra, após o falhanço do assassinato de Stalin, onde lhe deu para a escrita. “Comrade X” é o livrinho onde explica, preto no branco, que «muito antes de 1934, o nosso grupo tinha planeado assassinar Kirov e Kalilin, o presidente da URSS. Finalmente, foi outro grupo que executou a operação contra Kirov, um grupo com o qual tínhamos contactos.» (…) «Em 1934 houve uma conspiração para iniciar uma revolução com a prisão de todos os estalinistas reunidos no XVII Congresso do Partido.»
As atoardas propaladas no ocidente “livre”, ininterruptamente, desde há um século, sobre os supostos crimes dos soviéticos sobre pessoas inocentes, estão, no essencial, hoje em dia totalmente desmontadas. Mesmo assim prosseguem novas gerações obtusas que apenas papagueiam o que uns zombies vão cacarejando, não se preocupando em estudar, em investigar, em questionar, muito principalmente por serem prisioneiros de uma teia de “marca” que faz deles marionetas inocentes, ausentes de sabedoria e irrequietude revolucionária.
O assassinato da família imperial russa atribuída ao terrível Lenine é uma falsidade irresponsável mantê-la com decência intelectual. A guerra de mais de uma dezena de países mantinha-se e ao redor de Ekaterimburgo, uma legião checoslovaca estava próxima de poder conquistar a cidade. Yakov Yurovsky decidiu, por sua conta e risco, comandar um esquadrão da CHEKA para o efeito, embora sem nenhum conhecimento de Lenine ou de Sverdlov (que era o chefe regional soviético).
Do mesmo modo labrego e herdeiro do pensamento nazi, se inventou, pelos ex-aliados, que o Exército Vermelho ao conquistar Berlim e depois a Europa que ocupou, teria realizado estupros de violência inaudita. A verdade elementar, amplamente confirmada pela documentação existente, é que os soldados soviéticos eram extremamente disciplinados, como, aliás, havia sido enaltecido durante a guerra por chefes burgueses “aliados” e mesmo das chefias alemãs. Às excepções que aconteceram, os criminosos foram condenados e executados com um rigor que não custa vislumbrar naquele exército quase perfeito.
É verdade que o traidor que ocupou o lugar de Stalin “endireitou” toda a sociedade socialista construída até então com resultados inatingíveis à altura (em muitos casos mantendo-se por décadas). O eminente Professor estadunidense Grover Furr, que estudou profundamente, durante vários anos, a documentação soviética desse tempo tornada pública, assevera que «60 das 61 acusações de Kruschev contra Stalin são falsas»
Passados muitos anos, é no tempo de Andropov (1983) que um relatório da CIA regista que, APESAR DE TUDO, «os cidadãos estadunidenses e soviéticos comem a mesma quantidade de alimento num dia, mas a dieta de um soviético é mais nutritiva»
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