domingo, 28 de fevereiro de 2021

HARRY BELAFONTE

Harold George Belafonte, Jr., músico, cantor, actor, activista político e pacifista norte-americano de ascendência jamaicana, nasceu em Nova Iorque a 1 de Março de 1927.

Um dos mais bem sucedidos artistas de origem caribenha da história, foi apelidado de "Rei do Calypso" por popularizar o ritmo caribenho nos Estados Unidos nos anos 50.

Durante a sua carreira tem sido um radical activista político, envolvido em lutas pelos direitos civis e diversas causas humanitárias.

sábado, 27 de fevereiro de 2021

AMILCAR CABRAL

Quem é que não se lembra

Daquele grito que parecia trovão?!

– É que ontem

Soltei meu grito de revolta.

Meu grito de revolta ecoou pelos vales mais longínquos da Terra,

FANNY EDELMAN

Fundadoura e presidente do Partido Comunista da Argentina, nasceu na província de Córdoba, Argentina a 27 de Fevereiro de 1911 e faleceu em Buenos Aires a 1 de Novembro de 2011, com 100 anos.

Militou durante 76 anos nas fileiras do Partido Comunista da Argentina.

Fanny Edelman, fundadora e presidente do Partido Comunista da Argentina, foi condecorada com a Ordem José Martí

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

AGOSTINHO NETO

O CAMINHO DAS ESTRELAS

Por Agostinho Neto


Seguindo

o caminho das estrelas

pela curva ágil do pescoço da gazela

sobre a onda

NADYEZHDA KRUPSKAYA

Há 152 anos, em 26 de fevereiro de 1869, nasceu a revolucionária comunista, fundador do sistema soviético de educação pública, escritora de várias obras e esposa de Lenin, Nadyezhda Krupskaya.

Nadyezhda Krupskaya e o desenvolvimento do sistema educacional soviético, um tópico.

Krupskaya, além de ser esposa de Lenin, é autora de numerosas obras sobre a educação e pedagogia comunistas e a história do partido bolchevique. Ela foi fundamental na fundação do Komsomol e do movimento Pioneiro, bem como do próprio sistema educacional soviético.

NERUDA E GUEVARA

Tristeza na morte de um herói

Os que vivemos esta história, esta morte e ressurreição da nossa esperança enlutada,

Os que escolhemos o combate e vimos crescer as bandeiras, soubemos que os mais calados

Foram os nossos únicos heróis e que depois das vitórias chegaram os ferrenhos

Enche a boca de arrogância e de proezas salivares.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

DEFESA

 Os militares russos se propõem a agir contra a OTAN em antecipação

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Uma nova abordagem para conter uma possível agressão da OTAN é apresentada no jornal Aerospace Forces. Teoria e Prática ”, publicado pelo Centro de Pesquisa e Treinamento Militar da Força Aérea. Envolve o uso de tecnologia moderna e cara.

RÚSSIA 1992

Há 29 anos, em 23 de Fevereiro de 1992, ocorreu um dos primeiros grandes confrontos em Moscovo entre os oponentes das reformas de Yeltsin e as forças do governo - a tropa de choque dispersou uma manifestação pacífica pró-soviética de veteranos dedicada ao Dia do Exército Soviético e o Marinha.



segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

VASILY MARTEKHOV

 Vasily Martekhov | Vasil Martekhof

Fonte: Klimbim

Vasily Martekhov nasceu a 1 de abril de 1917 nos EUA, Ohio, na família de um emigrante mineiro da Rússia. Em 1921 a família retornou à pátria.

No Exército Vermelho desde 1939. Em 1941 graduou-se na Escola Tanque Kharkov. Desde julho de 1941 participou das batalhas da Grande Guerra Patriótica. Em setembro, ele ficou seriamente ferido, mas logo voltou para a frente.

MARCELINO DA MATA

 Marcelino da Mata merece respeito?

Marcelino da Mata contou, no ano 2000, num documentário realizado para a RTP, que um grupo comandado por ele, durante a Guerra Colonial, na Guiné-Bissau, conseguiu apanhar um homem do PAIGC envolvido na captura de dois soldados portugueses da Companhia 497. Um dos capturados terá sido empalado. Outro foi castrado, obrigado a meter na boca o próprio órgão sexual e, depois, assassinado.

O grupo de Marcelino da Mata, por vingança, fez o mesmo ao soldado do PAIGC: castrou-o, obrigou-o a meter na boca o seu próprio órgão sexual e, depois, matou-o.

sábado, 20 de fevereiro de 2021

ALEXEI KOSYGIN

Alexei Nikolayevich Kosygin, político soviético, nasceu em Leninegrado, URSS a 21 de Fevereiro de 1904 e faleceu em Moscovo a 18 de Dezembro de 1980, com 76 anos.

Kosygin juntou-se ao Exército Vermelho em 1919, aos quinze anos de idade, e lutou com os bolcheviques na Guerra Civil Russa sendo ainda um adolescente. 

Após a guerra recebeu educação secundária no Colégio Cooperativo de Leninegrado e foi trabalhar na Sibéria, juntando-se ao Partido Comunista da URSS em 1927. 

Nos anos 1930 cursou o Instituto Têxtil de Leninegrado, trabalhando depois como engenheiro até alcançar a posição de director de uma fábrica têxtil na cidade.

MARCELINO DA MATA

Quem é o "nós" que celebra Marcelino da Mata como "herói"? De que "heróis" precisa a direita para reescrever a história?

Declaração de princípios: sou, como muitos da minha geração, filha de um veterano da guerra colonial. Não o digo para invocar qualquer lugar de fala, mas para acrescentar que compreendo que memórias da guerra não são nunca memórias em paz. Que as guerras deixam marcas nos vencedores e nos vencidos. Que processos de reconciliação nem sempre são lineares, sem falhas, dúvidas, recuos, sem acusações, sem ressentimento.

Trabalho igualmente como investigadora com veteranos de guerras civis (Angola) ou com dinâmicas distintas (Colômbia). Portanto, não tratarei de julgar pessoas que em determinadas circunstâncias "fizeram guerra", com tudo o que isso implica, apanhadas nas encruzilhadas da história, inscrevendo-se ou apagando-se nela/dela consoante os processos da sua (re)escrita.

MARCELINO DA MATA

 Do início da luta armada nas antigas colónias à morte de um traidor-herói

Há 60 anos, a 4 de Fevereiro, jovens ligados ao Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) atacaram a cadeia de S. Paulo e a Casa de Reclusão, em Luanda, visando libertar nacionalistas angolanos encarcerados pela polícia política colonialista, além de um posto da PIDE e da rádio oficial de Angola. Estavam armados com paus e catanas.

Esta acção simboliza o desencadear da luta armada de libertação nacional nas então colónias portuguesas africanas, que conduziu à independência de Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe após a Revolução dos Cravos de 1974.

Para Angola, o governo fascista português enviou milhares de soldados a partir de 1961.

PATRIA O MUERTE

 ¿Cuál patria y cuál vida?

Patria o Muerte siempre ha sido bandera por la vida

La patria no está en los bolsillos en forma de moneda manoseada, ni escrita en contrato con la ruindad, ni en alianzas para denigrarla y destruirla. La vida no está en disfraces incapaces de ocultar la miseria espiritual, antesala y vitrina de todas las miserias.

RICOS

 Pandemia faz as maiores fortunas do planeta dispararem

Os 20 indivíduos mais ricos do mundo acumularam 1,77 trilhão de dólares no final de 2020, 24% a mais que um ano antes. O primeiro brasileiro na lista de bilionários é Jorge Paulo Lemann

O coronavírus enxugou as economias de milhões de famílias, mas não as dos mais ricos. O ano terminou com lucros para a imensa maioria deles, já que apenas 3 das 20 pessoas mais ricas de planeta viram sua fortuna diminuir neste ano. No seu conjunto, esse grupo de bilionários chegou ao final de 2020 com um patrimônio conjunto que soma 1,77 trilhão de dólares (8,83 trilhões de reais, aproximadamente o valor do PIB brasileiro). A cifra é 24% superior à de um ano atrás, segundo o índice Bloomberg. O espanhol Amancio Ortega (Inditex) perdeu 7,3 bilhões de dólares no ano e deixou o top 10, onde o francês Bernard Arnault (LVMH) é agora a única exceção em uma lista dominada por norte-americanos.

ANTÓNIO ALEIXO

António Fernandes Aleixo, poeta popular, nasceu em Vila Real de Santo António, a 18 de Fevereiro de 1899 e faleceu em Loulé a 16 de Novembro de 1949, com 50 anos.

Homem de muito pouca instrução, foi pastor de gado, servente de pedreiro e cauteleiro.

Possuía invulgares dotes para fazer quadras ao sabor popular, cheias de conceitos morais e filosóficos.

A sua vida difícil imprimiu aos seus versos um certo tom doloroso e uma filosofia desiludida da existência.

A sua obra, publicada separadamente e em várias edições, foi reunida em 1970 em Este Livro que vos Deixo.

Em 1978 foi publicado um outro livro com poemas da sua autoria: Inéditos de António Aleixo.


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

POEMA

VALE A PENA VIVER QUANDO SE É COMUNISTA

Quando a noite parece eterna

e o frio nos quebra a alma.

Quando a vida se perde por nada

e o futuro não passa de uma promessa.

Nos perguntamos: vale a pena?

POPULAÇÃO E PIDE

 «Publicou o Público, a 14/02/2012, o artigo “Os Portugueses foram vítimas ou cúmplices da PIDE?” da autoria de Duncan Simpson, o que me suscita alguns comentários.

Desde logo, o título é desadequado pois houve efectivamente vítimas e a pergunta retórica desmerece-o.

Ao querer chamar bombasticamente a atenção do leitor através de um absurdo lógico (como se alguma vez um povo pudesse ser todo ele cúmplice de uma polícia política), o autor poderia apenas estar a arranjar um título apelativo.

No entanto, a dicotomia “vítimas” e “cúmplices” é reforçada quando se opõe a minoria de opositores ao vasto “resto da população”, o que resulta em sugerir que uma grande maioria de portugueses aderiu e até manipulava a PIDE. As “vítimas” seriam os poucos que se teriam oposto ao Estado Novo; os “cúmplices” a grande maioria da população: esta é a visão de Duncan Simpson. Trata-se, no mínimo, de uma visão cor-de-rosa do Estado Novo.

TARRAFAL

A 18 de Fevereiro de 1978 regressavam a Portugal os restos mortais dos 32 antifascistas portugueses assassinados no Campo de Concentração do Tarrafal, criado pela ditadura fascista portuguesa à imagem e com o mesmo propósito dos campos nazis, o primeiro dos quais, recorde-se, aberto em Dachau, em 1933.

O Tarrafal, situado no Lugar do Chão Bom, na ilha de Santiago, em Cabo Verde, foi inaugurado a 29 de Outubro de 1936 por 157 presos políticos, muitos participantes nas revoltas da Marinha Grande (18 de Janeiro de 1934) e dos Marinheiros (8 de Setembro de 1936).

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

MARCELINO DA MATA

Uma história oficial da democracia portuguesa?

Manuel Loff, PÚBLICO, 16.2.2021

Nas páginas deste jornal, João Miguel Tavares (JMT) lamentou que "a maior parte dos portugueses não faça a menor ideia de quem foi Marcelino da Mata" que morreu há dias, aos 80 anos. Afinal, ele era, diz JMT, o "militar mais condecorado do exército português", por feitos cometidos durante a Guerra Colonial (e só) que Vasco Lourenço, que o conheceu bem, assegura terem sido "crimes de guerra" (PÚBLICO, 19.7.2018). JMT limita-se a dizer que "é muito possível que tais crimes tenham acontecido.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

KILLING IN THE NAME

 "Killing in the Name" é o primeiro single da banda de rap metal americana Rage Against the Machine, lançado em 1992 em seu álbum de estreia Rage Against the Machine. Às vezes a música é intitulada como "Killing in the Name of", mas na verdade é "Killing in the Name". Escrito sobre a revolta contra o racismo nos serviços de segurança, "Killing in the Name" é amplamente reconhecida como a musica símbolo da banda, e tem sido conhecida por seus riffs de guitarra distinto e uso pesado de uma linguagem forte de protesto. 

Fonte: Wikipedia

https://www.rtp.pt/play/p8339/e523406/panfletos

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

ANGOLA FIDEL E BREJNEV

Por Raquel Ribeiro

Em agosto de 1975, quando Castro considerou pela primeira vez enviar tropas para Angola, ele pediu a Brejnev para apoiar a operação. [...] Brejnev disse não, Castro recuou. Na época, o MPLA estava ganhando. Três meses mais tarde, a invasão sul-africana impôs a Castro uma escolha importante: intervir ou selar o destino do MPLA. Foi um momento definitivo. Castro desafiou a União Soviética. Ele enviou as suas tropas em aviões e navios cubanos, sem consultar Brejnev, esperando que Moscovo viesse, mas sem qualquer garantia de que viria. Ele não era um títere.

Castro era ′′ provavelmente o líder revolucionário mais genuíno no poder ", disse Henry Kissinger nas suas memórias.

[in Piero Gleijeses "Conflicting missions" *aquele livro que ninguém entende porque não está traduzido em Portugal]

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

FASCISMO

 “O eterno retorno do fascismo”

7 de Fevereiro, 2021

“O Partido Nacional Fascista (PNF) nasceu em Itália, em 1921, num cenário de forte crise económico-social que flagelou a Europa logo após a I Guerra Mundial (1914-18). Tencionou derrubar um demoliberalismo despojado de preocupações sociais e exterminar as correntes socialistas e comunistas que aspiravam propagar a revolução marxista ao Ocidente. Para cumprirem o seu desígnio, Mussolini e os seus correligionários engendraram uma nova ideologia escorada em princípios fundamentais: culto a um chefe carismático, corporativismo estatal, imperialismo, nacionalismo exacerbado, retorno ao «destino glorioso de Roma», anticomunismo, antiparlamentarismo, liturgia militarista, suspensão das liberdades individuais, autarcia e antiliberalismo (mas não anticapitalismo). Com esta cartilha e uma eficaz retórica demagógica, os fascistas seduziram as classes sociais intermédias, os desempregados, os desmobilizados da guerra, mas também as oligarquias dominantes. E mobilizaram socialistas arrependidos, anarcossindicalistas, republicanos conservadores e presidencialistas, católicos corporativos, monárquicos integralistas e intelectuais modernistas.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

SOLDADINHO BOLIVIANO

Soldadinho da Bolívia, soldadinho boliviano.

armado você vai da sua espingarda, que é uma espingarda americana

que é uma espingarda americana, soldadinha da Bolívia

que é uma espingarda americana

VADIM MATROSOV

Nome dos pais V.A. Matrosova - Alexander Prokhorovich Matrosov e Alexandra Petrovna Matrosova na infância da Crimeia. Sabe-se da autobiografia de Matrosov que em 1925 ele se tornou um estudante na aldeia de Bohot, distrito de Monastyrshchinsky, região de Smolensk. Quatro anos depois, sua mãe foi transferida para uma escola na vila de Kozhino, distrito de Mozhaysky, região de Moscou. Aqui ela ficou gravemente doente e apenas um ano depois se levantou. Então - uma nova mudança, para a vila de Bolshevo, distrito de Mytishchi, região de Moscou, onde as atividades de ensino de Alexandra Petrovna terminaram, e seu filho se formou na escola de sete anos e até 1937 estudou na 329ª escola de Moscou.