Por Raquel Ribeiro
Em agosto de 1975, quando Castro considerou pela primeira vez enviar tropas para Angola, ele pediu a Brejnev para apoiar a operação. [...] Brejnev disse não, Castro recuou. Na época, o MPLA estava ganhando. Três meses mais tarde, a invasão sul-africana impôs a Castro uma escolha importante: intervir ou selar o destino do MPLA. Foi um momento definitivo. Castro desafiou a União Soviética. Ele enviou as suas tropas em aviões e navios cubanos, sem consultar Brejnev, esperando que Moscovo viesse, mas sem qualquer garantia de que viria. Ele não era um títere.
Castro era ′′ provavelmente o líder revolucionário mais genuíno no poder ", disse Henry Kissinger nas suas memórias.
[in Piero Gleijeses "Conflicting missions" *aquele livro que ninguém entende porque não está traduzido em Portugal]
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